A decisão de realinhar os dentes aos 40 anos veio acompanhada de uma condição inegociável: discrição. A imagem de um advogado no meio de uma reunião importante com um sorriso metálico era, para mim, inadmissível. Por isso, antes mesmo de pensar em alinhadores invisíveis, minha primeira pesquisa aprofundada foi sobre as opções de aparelho estético em BH. Eu queria entender o que a ortodontia fixa tinha a oferecer para um adulto que se preocupava com a imagem profissional, mas que também queria a eficiência de um tratamento tradicional.

Minha jornada investigativa sobre o aparelho estético me levou a descobrir, basicamente, dois materiais principais que substituíam o metal dos bráquetes: a porcelana e a safira. Marquei uma consulta de avaliação com um ortodontista na Savassi, não para decidir, mas para ver e tocar nesses materiais, para entender as diferenças na prática. Queria sentir a textura, analisar a translucidez, como um perito analisa uma prova.

Porcelana vs. Safira: Um Duelo de Materiais

O ortodontista, com uma paciência admirável, me mostrou os dois tipos de aparelho estético. A porcelana policristalina era a mais comum, com bráquetes de uma cor leitosa que se misturavam bem aos dentes. Era uma opção muito superior ao metal, sem dúvida. Mas então ele me mostrou a safira. Os bráquetes de safira monocristalina eram praticamente transparentes. A forma como a luz do consultório atravessava a peça, tornando-a quase imperceptível sobre o dente de amostra, me impressionou.

A conversa, então, se tornou uma análise de custo-benefício, algo que minha mente de advogado adora. O aparelho de safira era um investimento maior. Em contrapartida, oferecia uma estética superior e, por ser mais resistente a manchas, manteria sua aparência discreta durante todo o tratamento. A busca por um aparelho estético em BH se tornou uma decisão sobre o nível de discrição que eu estava disposto a investir.

Uma Solução Elegante para o Paciente Adulto

Embora eu tenha, no final, optado pelos alinhadores removíveis por questões de conveniência, a pesquisa sobre o aparelho estético fixo me deu uma segurança imensa. Eu soube que, se os alinhadores não fossem uma opção para o meu caso, eu ainda teria uma alternativa extremamente elegante e eficiente. A lição que ficou é que a ortodontia moderna pensa, e muito, no paciente adulto. A imagem de que aparelho é “coisa de adolescente” ficou no passado. Hoje, em Belo Horizonte, há soluções sofisticadas que provam que cuidar do sorriso é um ato de saúde e de elegância em qualquer idade.