No meio do planejamento do implante do meu pai, recebemos uma notícia que soou como um balde de água fria: a tomografia revelou que ele não tinha espessura óssea suficiente para suportar o pino de titânio. O dentista, então, nos apresentou a solução: um enxerto ósseo dentário. Minha mente de leigo logo imaginou um procedimento complexo e assustador. Meu trabalho, naquele momento, foi pesquisar a fundo sobre o enxerto ósseo dentário em BH para tranquilizar meu pai e a mim mesmo.

Descobri que o procedimento é, na verdade, bastante comum e seguro. Trata-se de adicionar osso (que pode ser do próprio paciente, de um banco de tecidos ou sintético) na região que vai receber o implante, para criar a fundação necessária. Era como preparar o terreno antes de construir o alicerce de uma casa. Sem um bom terreno, a casa não se sustenta. Sem um bom osso, o implante não se integra.

Entendendo a Necessidade do Procedimento Preliminar

A conversa com o cirurgião em BH foi fundamental. Ele nos mostrou na tomografia a área exata da deficiência óssea e explicou por que o enxerto ósseo dentário era indispensável para o sucesso do tratamento a longo prazo. Tentar colocar um implante ali sem o enxerto seria negligência, com um risco altíssimo de perda. A explicação técnica e segura dele nos deu a confiança para seguir em frente.

Um Passo Atrás para Dar Dois à Frente

O procedimento de enxerto ósseo dentário adicionou alguns meses ao cronograma total do tratamento, pois era preciso esperar a maturação do novo osso. Foi um exercício de paciência. Mas entendemos que era um passo atrás para poder dar dois à frente com segurança. A cirurgia foi bem-sucedida e, meses depois, o osso estava pronto. A experiência me ensinou que, em tratamentos de saúde, não existem atalhos. O enxerto ósseo dentário em BH foi o alicerce silencioso e invisível que garantiu a solidez de todo o projeto de reconstrução do sorriso do meu pai.